Auto-estradas: Mota-Engil ganha corrida para a concessão do Pinhal Interior
A auto-estrada em causa localiza-se no Centro do país e tem uma extensão de 520 quilómetros, incluindo dois eixos principais (IC3 e IC8).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A auto-estrada em causa localiza-se no Centro do país e tem uma extensão de 520 quilómetros, incluindo dois eixos principais (IC3 e IC8).
O investimento inicial desta concessão, que tem um prazo de 30 anos, atinge 1429 milhões de euros e será financiado por capitais próprios de 210 milhões de euros e financiamentos junto de bancos (BEI e banca comercial) de 1200 milhões de euros, de acordo com a EP.
Quanto ao contrato de construção, é de 958 milhões de euros, sendo o consórcio construtor liderado igualmente por uma empresa da Mota-Engil.
Ao anúncio de hoje, segue-se um prazo de dez dias para audiência dos interessados, durante o qual podem surgir reclamações dos participantes no concurso.
Na corrida tinham entrado mais três consórcios, liderados pela Edifer, pela Soares da Costa e um terceiro constituído pela Teixeira Duarte e Brisa.
Recentemente, os candidatos reformularam e apresentaram novas propostas financeiras, por determinação do júri do concurso. Isto porque os valores finais que estavam em cima da mesa eram superiores às propostas avançadas no início, e foram por isso considerados prejudiciais para o erário público.