Novo Governo: Economia domina prioridades

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Crise, economia e Justiça são as prioridades para o novo Governo de Sócrates Daniel Rocha

No seu discursso de tomada de posse no Palácio da Ajuda, Sócrates reconheceu que os tempos são “exigentes e difíceis”, devido à crise económica mundial, que impõe “um esforço sério para a recuperação das economias”. Mas não só. “O que se exige da governação nestes tempo é que prossiga um rumo claro e uma estratégia lúcida e ousada de modernização da economia, do Estado e da sociedade portuguesa”, afirmou.

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No seu discursso de tomada de posse no Palácio da Ajuda, Sócrates reconheceu que os tempos são “exigentes e difíceis”, devido à crise económica mundial, que impõe “um esforço sério para a recuperação das economias”. Mas não só. “O que se exige da governação nestes tempo é que prossiga um rumo claro e uma estratégia lúcida e ousada de modernização da economia, do Estado e da sociedade portuguesa”, afirmou.

Esta modernização é a prioridade do novo executivo que, segundo José Sócrates, valorizará “o conhecimento, a cultura, a tecnologia, a inovação e o espírito de iniciativa”. Como exemplos deu a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética e a “extensão da escolaridade para todos até ao fim do ensino secundário”,

A terceira prioridade é a justiça social, “qualificar os serviços públicos”, na defesa da segurança social, serviço nacional de saúde “moderno e qualificado” e uma valorização do “sistema público de ensino”.

O chefe do governo alertou para o quadro político nos próximos anos, dado que não tem maioria absoluta no Parlamento e defendeu estabilidade e esponsabilidade. “Estabilidade que é um valor político essencial para atrair investimento, aumentar a confiança”, disse.

Todas as “instituições e responsáveis do sistema político”, garantiu, podem contar com a “lealdade e o respeito do Governo”. Sócrates renovou ainda “o empenhamento na cooperação institucional” com o Presidente da República e reafirmou o respeito perante o Parlamento. “Contarei com o sentido de responsabilidade de todas as forças parlamentares”, afirmou, pedindo que seja respeitada “a esfera de competências próprias do Governo”.