Organização russa Memorial ganha Prémio Sakharov 2009
A Memorial sucede assim ao dissidente chinês Hu Jia que venceu o prémio no ano passado, mas o galardão foi já entregue à Nobel da Paz birmanesa Aung San Suu Kyi (1990), ao primeiro-ministro timorense Xanana Gusmão (1999) ou ao antigo secretário-geral da ONU Kofi Annan (2003). Este ano, no entanto, o Parlamento Europeu escolheu a organização russa fundada pelo activista dos direitos humanos que dá nome ao prémio, Andrei Sakharov, o físico e Nobel da Paz falecido há 20 anos que fundou a Memorial em 1988.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Memorial sucede assim ao dissidente chinês Hu Jia que venceu o prémio no ano passado, mas o galardão foi já entregue à Nobel da Paz birmanesa Aung San Suu Kyi (1990), ao primeiro-ministro timorense Xanana Gusmão (1999) ou ao antigo secretário-geral da ONU Kofi Annan (2003). Este ano, no entanto, o Parlamento Europeu escolheu a organização russa fundada pelo activista dos direitos humanos que dá nome ao prémio, Andrei Sakharov, o físico e Nobel da Paz falecido há 20 anos que fundou a Memorial em 1988.
“As pessoas que defendem os direitos humanos devem ter liberdade de expressão”, disse o Presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Busek, ao anunciar o nome do vencedor. “Pensamos que podemos contribuir para a eliminação do medo, da violência e de outras formas de perseguição com que sofrem os activistas de direitos humanos”, acrescentou.
A Memorial tem denunciado os crimes cometidos nas guerras na Tchetchénia e a violência noutras regiões do Cáucaso. Uma das dirigentes da organização, Natalia Estemirova, foi assassinada a 15 de Julho quando estava a investigar execuções sumárias na Tchetchénia e a Memorial acabou por suspender as suas actividades no território.
Natalia Estemirova tinha trabalhado com a jornalista Anna Politkovskaia, assassinada em Moscovo em 2006. O prémio será entregue a 16 de Dezembro no Parlamento Europeu em Estrasburgo.