Referindo-se à recepção que realizou a todos os partidos da oposição ao longo do dia de hoje, José Sócrates afirma que teve uma “atitude de diálogo, de acordo com a expectativa” que os portugueses tinham do primeiro-ministro com vista a procurar a “estabilidade política. Mas confessa que a sua atitude não foi correspondida por nenhum dos partidos, que, como foi sendo noticiado ao longo do dia, não aceitaram acordos para a formação de Governo.

Referindo-se à recepção que realizou a todos os partidos da oposição ao longo do dia de hoje, José Sócrates afirma que teve uma “atitude de diálogo, de acordo com a expectativa” que os portugueses tinham do primeiro-ministro com vista a procurar a “estabilidade política. Mas confessa que a sua atitude não foi correspondida por nenhum dos partidos, que, como foi sendo noticiado ao longo do dia, não aceitaram acordos para a formação de Governo.

“Perguntei-lhes se estavam dispostos a iniciar comigo um diálogo político”, disse, naquilo que classificou, da sua parte de “abertura sincera”. “Nenhum dos outros partidos políticos está disponível para o diálogo rumo à estabilidade política”.

“Eu respondo pela minha iniciativa, os outros partidos pela atitude que decidiram assumir”.

Contudo José Sócrates frisou que todos se mostraram também disponíveis para o diálogo mediante a análise, caso a caso, das várias propostas que forem apresentadas pelo Governo, assumindo as responsabilidades.

“Tomarei agora a iniciativa de apresentar ao Presidente da República um Governo da responsabilidade do Partido Socialista”, concluiu José Sócrates, acrescentando, perante as perguntas dos jornalistas, que espera que a legislatura não seja interrompida. “Espero que dure quatro anos como é normal em democracia”.