Sporting sem Bento seria o ideal para o FC Porto recuperar
Há 11 anos, Carlos Manuel era o treinador do Sporting quando a sua equipa foi a Campo Maior no dia 10 de Abril de 1998: um “hat-trick” de Demétrios colocou o resultado em 3-1 a favor do Campomaiorense, mas três golos de Paulo Alves, um de Oceano e outro de Edmilson deixaram o técnico eufórico, aos pulos com o triunfo por 3-5.
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Há 11 anos, Carlos Manuel era o treinador do Sporting quando a sua equipa foi a Campo Maior no dia 10 de Abril de 1998: um “hat-trick” de Demétrios colocou o resultado em 3-1 a favor do Campomaiorense, mas três golos de Paulo Alves, um de Oceano e outro de Edmilson deixaram o técnico eufórico, aos pulos com o triunfo por 3-5.
Agora, é após um ciclo de quatro vitórias consecutivas – Académica, Paços, Heerenveen e Olhanense – que o Sporting chega ao Dragão em igualdade pontual com o FC Porto. Com muito sofrimento (golos no final frente a pacenses, holandeses e algarvios), mas ainda a respirar.
Do outro lado está um “dragão” em queda, na ressaca de duas derrotas seguidas (Chelsea e Sp. Braga). Mas são dois desaires frente ao líder da Premier League e ao primeiro classificado da Liga portuguesa, se isso serve de consolo. É um campeão à procura de melhores dias e nada melhor do que jogar com o Sporting para sarar feridas.
“O próximo adversário vai ter de pagar”, disse Mourinho quando era treinador do FC Porto e acabara de perder a Supertaça Europeia para o Milan, em 2003. E os “leões” pagaram mesmo, com uma goleada por 4-1. Na última temporada, a equipa de Jesualdo saiu de Londres cilindrada pelo Arsenal (4-0) e foi logo a seguir vencer a Alvalade (1-2). Foram também os “leões” a interromper um ciclo negro dos “azuis-e-brancos”, com derrotas frente ao D. Kiev, Leixões e Naval – serviu na perfeição o jogo para a Taça em Alvalade, ganho nos penáltis. Mas em 13 confrontos entre Bento e Jesualdo, o sportinguista leva vantagem (6 vitórias contra 5 derrotas e dois empates).