Burnt Friedman e Jaki Liebezeit: poesia e ritmo
Burnt Friedman e Jaki Liebezeit já não necessitam de grandes apresentações. Jaki Liebezeit é o veterano baterista dos históricos alemães Can, uma das formações mais marcantes dos anos 70 e que mais tem influenciado os caminhos da música popular dos nossos dias. O outro é o também alemão Burnt Friedman, um dos mais tentaculares estetas electrónicos das duas últimas décadas, a solo, ou em projectos que assumem nomes diversos (Drome, Nonplace Urbanfield, Flanger ou Nine Horses, este com David Sylvian).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Burnt Friedman e Jaki Liebezeit já não necessitam de grandes apresentações. Jaki Liebezeit é o veterano baterista dos históricos alemães Can, uma das formações mais marcantes dos anos 70 e que mais tem influenciado os caminhos da música popular dos nossos dias. O outro é o também alemão Burnt Friedman, um dos mais tentaculares estetas electrónicos das duas últimas décadas, a solo, ou em projectos que assumem nomes diversos (Drome, Nonplace Urbanfield, Flanger ou Nine Horses, este com David Sylvian).
Desde 2002 que têm vindo a trabalhar em conjunto, intitulando os álbuns como "Secret Rhythms", e é mesmo disso que se trata, conjugação de motivos acústicos e electrónicos, delineando uma ambiência poética, com a bateria hipnótica de Liebezeit derivando por entre texturas e motivos sonoros que, independentemente da origem - do dub ao jazz -,são desenhados de forma quase perfeita, guiando-nos por um mundo de ritmos e subtilezas melódicas que se vão deixando descobrir tranquilamente.