PS e PSD separados por dois pontos nas sondagens
O resultado, que para além de uma curta margem entre os partidos, evidencia o empate técnico entre eles, lança a incerteza sobre qual o partido que formará Governo. E torna irreal o cenário pedido por Sócrates de maioria absoluta, conseguida pelo PS nas legislativas de 2005 com 45,3 por cento.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O resultado, que para além de uma curta margem entre os partidos, evidencia o empate técnico entre eles, lança a incerteza sobre qual o partido que formará Governo. E torna irreal o cenário pedido por Sócrates de maioria absoluta, conseguida pelo PS nas legislativas de 2005 com 45,3 por cento.
Nos debates e intervenções de campanha nenhum dos dois maiores partidos se mostrou claramente a favor de uma coligação. Mas as percentagens de intenção de voto dos restantes partidos poderiam ser uma saída para formar Governo de forma mais confortável. O Bloco de Esquerda assume-se como a terceira força política e evidencia uma subida, com 11 por cento comparados com os 6,5 que obteve em 2005. Mas José Sócrates nunca se mostrou interessado numa coligação com este partido de esquerda, quando confrontado com essa hipótese.
Já o CDS-PP de Paulo Portas mantém os 6 por cento de 2005, atrás da CDU que regista oito por cento das intenções de voto.
A sondagem da responsabilidade do Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica entre 4 e 8 de Setembro e foi feita a 1281 indivíduos maiores de 18 anos recenseados em 19 freguesias do país com mais de 3200 eleitores. A margem de erro é de 2,7 por cento.