Santo António e ICBAS prometem criar novo "pólo de desenvolvimento" do Porto
Nesse futuro está a criação de um pólo hospitalar e de ensino na zona da antiga reitoria da Universidade do Porto que Pedro Esteves não tem dúvidas em perspectivar como uma nova área de desenvolvimento do Porto.
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Nesse futuro está a criação de um pólo hospitalar e de ensino na zona da antiga reitoria da Universidade do Porto que Pedro Esteves não tem dúvidas em perspectivar como uma nova área de desenvolvimento do Porto.
"Vai ser um novo pólo de desenvolvimento da cidade, seguramente, e pensamos que vai ser uma possibilidade de rejuvenescimento e repovoamento", antevê Pedro Esteves. É na zona da antiga reitoria que está a ser construído o Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório que hoje será visitado pela ministra da Saúde, Ana Jorge. Este centro, onde o paciente permanecerá entre seis e oito horas, é único no país, enquanto estrutura autónoma, e obrigou a um investimento de 24 milhões de euros, devendo ficar concluído em Março próximo.
O centro de ambulatório é um dos pilares do pólo de que fala Pedro Esteves. O outro é um Centro de Diagnóstico e Tratamento, por enquanto na fase de projecto. Esta estrutura terá uma secção de consulta externa, outra de radioterapia, um hospital de dia oncológico, TAC e medicina nuclear. O pólo completa-se com a construção de novas instalações de ensino do Instituto de Ciências Médicas Abel Salazar (ICBAS).
Quanto ao Centro Materno-Infantil do Norte, Pedro Esteves assinala que a preocupação é conseguir respeitar os prazos da obra e inaugurá-la em Abril de 2012. Reconhecido pelo seu pioneirismo em algumas áreas dos transplantes, o HSA é o estabelecimento de saúde que hoje efectua mais transplantes renais e hepáticos.
Pedro Esteves acrescenta que uma das maiores preocupações actuais é a satisfação do utente: "Construir é construir, mas isso só tem concretização com a prestação de um bom serviço".
O administrador também define objectivos numa área que o caso dos doentes oftalmológicos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, impôs na ordem do dia: "Pretendemos desenvolver a área de gestão de risco em geral, no sentido de que, quer os doentes, quer os profissionais tenham a maior segurança possível. Já fizemos um investimento grande nesta área, através do nosso departamento de qualidade, mas queremos aprofundá-la".