Cinco deputados do PSD são os mais faltosos da legislatura
Contudo, em termos percentuais, a socialista Marta Rebelo, eleita por Lisboa, foi quem mais faltou ao plenário, uma vez que só foi deputada durante as duas últimas sessões legislativas e, num total de 180 reuniões, deu 58 faltas: nove ainda por classificar, nove justificadas com trabalho político e 39 por doença.
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Contudo, em termos percentuais, a socialista Marta Rebelo, eleita por Lisboa, foi quem mais faltou ao plenário, uma vez que só foi deputada durante as duas últimas sessões legislativas e, num total de 180 reuniões, deu 58 faltas: nove ainda por classificar, nove justificadas com trabalho político e 39 por doença.
Estes dados foram consultados pela agência Lusa nos registos oficiais das presenças e faltas dos deputados que a Assembleia da República disponibiliza na sua página da Internet (www.parlamento.pt).
O deputado mais faltoso ao longo dos cerca de quatro anos e meio desta legislatura, em que se realizaram mais de 460 reuniões plenárias na Assembleia da República, foi o social-democrata Carlos Páscoa Gonçalves, eleito pelo círculo de Fora da Europa.
Carlos Páscoa Gonçalves deu 146 faltas e justificou-as todas, 141 com trabalho político e uma com motivo de força maior. As restantes quatro aparecem nos registos como justificadas, mas sem especificação do motivo.
O segundo deputado com mais faltas foi José Cesário, do PSD, também eleito pelo círculo de Fora da Europa, surgindo com 140 faltas registadas, 124 por trabalho político, uma por doença e 15 justificadas sem motivo especificado.
O deputado do PSD Virgílio Almeida Costa, eleito por Braga, que ficou em primeiro lugar nas faltas da primeira sessão legislativa, acabou a legislatura em terceiro lugar, com um total de 122 faltas, 58 por trabalho político, 35 por doença, quatro por luto e 25 justificadas sem motivo especificado.
Com mais de cem faltas estão ainda os sociais-democratas Mário David (136 no total, 121 por trabalho político, cinco por classificar e 10 justificadas sem motivo especificado) e José Pedro Aguiar Branco (105 no total, três injustificadas, 81 por trabalho político, duas por doença e 19 sem justificação especificada) e a socialista Maria Carrilho (103 no total, 69 por trabalho político, 23 por doença e 11 justificadas sem motivo especificado).
Entre os mais faltosos desta legislatura estão também a socialista Alcídia Lopes e o social-democrata Jorge Pereira (com 98 faltas cada um), o presidente do CDS-PP, Paulo Portas (92), Jorge Neto, do PSD (91), Pedro Pinto, do PSD (89), e o ex-deputado e líder parlamentar do PSD Paulo Rangel (83), agora eurodeputado.
Paulo Rangel teve o mandato suspenso durante mais de cem reuniões plenárias, na segunda e na terceira sessões legislativas, constando apesar disso entre os mais faltosos, com as referidas 83 faltas.