Super Dragões provocam três feridos e destroem pastelaria em Lagoa

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"Fomos provocados e reagimos", disse Fernando Madureira Nelson Garrido

Os desacatos provocados pelo grupo da claque de apoio ao FC Porto, liderado por Fernando Madureira, levaram à intervenção dos cerca de 10 elementos da GNR que se encontravam no local e que conseguiram acalmar os ânimos, mas não efectuou qualquer detenção.

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Os desacatos provocados pelo grupo da claque de apoio ao FC Porto, liderado por Fernando Madureira, levaram à intervenção dos cerca de 10 elementos da GNR que se encontravam no local e que conseguiram acalmar os ânimos, mas não efectuou qualquer detenção.

Em declarações à agência Lusa, a proprietária da pastelaria, situada junto ao pavilhão Jacinto Correia, disse que "os elementos da claque do Porto entraram no estabelecimento e começaram a partir tudo, sem mais, nem menos".

"Partiram tudo, mesas cadeiras, arrancaram o extintor e agrediram um jovem que estava na esplanada", disse a proprietária que teve de encerrar o estabelecimento por este ter ficado sem condições para continuar a funcionar.

Por seu turno, o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, disse à Lusa que "o grupo reagiu aos insultos de dois ou três jovens que estavam na esplanada com camisolas da claque dos No Name Boys, afecta ao Benfica".

"Fomos provocados e reagimos", disse Madureira, acrescentando que se vai responsabilizar e pagar "todos os estragos provocados pelo grupo".

Depois de identificado pela GNR, Fernando Madureira e os restantes elementos da claque portista entraram no Pavilhão Jacinto Correia, para assistir ao jogo da final da Taça de Portugal em andebol, entre o FC Porto e o ABC de Braga.