Póvoa de Varzim inaugurou parque lúdico desenhado por Sidónio Pardal
Situado entre uma zona desportiva da autarquia (integra o estádio municipal inaugurado em 2003, e os campos de relva sintética, em 2005) e o principal acesso à auto-estrada A28 com a qual confronta a nascente, o parque custou 2,4 milhões de euros, comparticipados em 75 por cento por verbas do Fundo de Turismo – (FT), gestor das verbas da zona de jogo. O vereador com o pelouro das Obras Municipais, Aires Pereira, explicou ao PÚBLICO que o “grande esforço da autarquia teve a ver com a aquisição de terrenos que custaram 9 milhões de euros e a comparticipação [do FT] foi de apenas 25 por cento”.
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Situado entre uma zona desportiva da autarquia (integra o estádio municipal inaugurado em 2003, e os campos de relva sintética, em 2005) e o principal acesso à auto-estrada A28 com a qual confronta a nascente, o parque custou 2,4 milhões de euros, comparticipados em 75 por cento por verbas do Fundo de Turismo – (FT), gestor das verbas da zona de jogo. O vereador com o pelouro das Obras Municipais, Aires Pereira, explicou ao PÚBLICO que o “grande esforço da autarquia teve a ver com a aquisição de terrenos que custaram 9 milhões de euros e a comparticipação [do FT] foi de apenas 25 por cento”.
A autarquia, explicou, encara a zona desportiva e o parque lúdico como uma única “peça” que constitui “um terço” do futuro “Parque da Cidade”. Este terá “cerca de 90 hectares” entre a A28 e a Clipóvoa e, pelo meio, as futuras instalações do Varzim (estádio e academia) e do Clube Desportivo da Póvoa (pavilhão e piscinas).
Com a inauguração do parque cumpriu-se o hábito da gestão do social-democrata Macedo Vieira de “cortar a fita” a obras durante as festas de S. Pedro que a cidade está a viver. Sidónio Pardal idealizou diversas modelações de terreno para tornar o espaço protegido, com barreiras naturais, de poluição visual e acústica. Foi criado um lago artificial com uma pequena ilha, diversos percursos para caminhadas ou desporto e “estações” em granito – parecendo ruínas de um telheiro, de um tanque e de uma casa rural - que, tal como os bancos, podem servir para apreciar a quietude do local.
Por vontade de Sidónio Pardal, o parque lúdico não possuirá cafés, restaurantes ou estruturas desportivas, para que as pessoas possam ter ali um espaço “de liberdade” e de aproveitamento da fruição inerente às extensas áreas relvadas e de vegetação. O arquitecto disse ontem que, no próximo Inverno, serão plantadas três mil árvores que transformarão o parque nos próximos cinco anos.