Transformers
O primeiro "Transformers" tinha graça - pelo menos a graça "trash" e inane que pode ter um manga de imagem real sobre robôs mutantes alienígenas à porrada uns com os outros. Mas há piadas que só têm graça contadas à primeira vez, e, como é habitual em Michael Bay, "Transformers-Retaliação" limita-se a duplicar o original à saturação, com mais robôs mutantes alienígenas à porrada mas sem sequer fingir que há uma história a contar, deixando descarnado o louvor às virtudes das Forças Armadas americanas e o "product placement" descarado (que já estavam no primeiro, é verdade).
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O primeiro "Transformers" tinha graça - pelo menos a graça "trash" e inane que pode ter um manga de imagem real sobre robôs mutantes alienígenas à porrada uns com os outros. Mas há piadas que só têm graça contadas à primeira vez, e, como é habitual em Michael Bay, "Transformers-Retaliação" limita-se a duplicar o original à saturação, com mais robôs mutantes alienígenas à porrada mas sem sequer fingir que há uma história a contar, deixando descarnado o louvor às virtudes das Forças Armadas americanas e o "product placement" descarado (que já estavam no primeiro, é verdade).
Não fosse John Turturro (de regresso com o seu desvairado da conspiração) e a coisa ainda seria pior - onde o primeiro "Transformers" era um prazer culpado inconsequente, esta sequela é um frete interminável feita a pensar nas receitas de bilheteira. E robôs mutantes alienígenas à porrada só têm graça até certo ponto.
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