Senado dos EUA pede desculpas pela escravatura e segregação racial dos negros

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Grilhetas com que se prendiam os pés dos escravos Finbarr O'Reilly

A resolução, que deverá ser igualmente adoptada pela Câmara dos Representantes, reconhece “a injustiça fundamental, a crueldade, a brutalidade e a desumanidade da escravatura” e das leis segregacionistas que ficaram conhecidas como “leis Jim Crow”, abolidas em 1964 pelo Civil Rights Act, a lei dos direitos cívicos que proíbe toda a forma de discriminação em lugares públicos.

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A resolução, que deverá ser igualmente adoptada pela Câmara dos Representantes, reconhece “a injustiça fundamental, a crueldade, a brutalidade e a desumanidade da escravatura” e das leis segregacionistas que ficaram conhecidas como “leis Jim Crow”, abolidas em 1964 pelo Civil Rights Act, a lei dos direitos cívicos que proíbe toda a forma de discriminação em lugares públicos.

O texto, que retoma os termos da declaração de independência dos Estados Unidos, a 4 de Julho de 1776, reclama um “novo envolvimento do Congresso no princípio segundo o qual todos os seres são criados iguais e com os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade”. Mas ressalva que a posição hoje aprovada não pode servir de “suporte a uma queixa contra os Estados Unidos”.

Em Julho do ano passado, a Câmara dos Representantes tinha apresentado as suas desculpas formais uma primeira vez, em nome do governo federal, pela “injustiça fundamental, a crueldade, a brutalidade e a desumanidade” da escravatura e da segregação racial dos negros