Quinze chefes de Estado nas cerimónias fúnebres de Omar Bongo
Após um minuto de silêncio, com música religiosa em fundo, os convidados estrangeiros, que incluem a maior parte dos presidentes da África francófona, mas também figuras como Jacques Chirac, ex-chefe de Estado da França, inclinaram-se à volta do caixão coberto pela bandeira do Gabão.
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Após um minuto de silêncio, com música religiosa em fundo, os convidados estrangeiros, que incluem a maior parte dos presidentes da África francófona, mas também figuras como Jacques Chirac, ex-chefe de Estado da França, inclinaram-se à volta do caixão coberto pela bandeira do Gabão.
O início das exéquias foi antecedido por um breve incidente, quando, segundo a AFP, à chegada de Sarkozy ao local, algumas dezenas de gaboneses gritaram, de longe: “Não vos queremos mais, partam!” Mas, no interior do palácio onde decorreu a primeira parte das cerimónias, o Presidente francês e o seu antecessor, Jacques Chirac, foram aplaudidos quando depuseram, em conjunto, uma coroa de flores junto ao caixão.
Depois de um culto ecuménico e das orações fúnebres gabonesas, muito esperadas num ambiente em que se sente já a tensão que o processo de sucessão provoca, está previsto um desfile militar em honra do Presidente que há mais tempo ocupava a chefia de Estado num país africano.
As exéquias de Omar Bongo, que é enterrado quinta-feira em Franceville, na província de Haut-Ogooue, sudeste do país, onde nasceu há 73 anos, estão a ser acompanhadas por cerca de quatro dezenas de chefes de Estado, de governo ou por seus representantes.