Centro de Educação Ambiental vai ensinar a fazer compostagem em Ferreira do Alentejo

A nova infra-estrutura, que "nasceu" da requalificação do edifício da antiga e desactivada Escola Básica da localidade de Gasparões, é inaugurada às 11h00, numa cerimónia que deverá contar com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

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A nova infra-estrutura, que "nasceu" da requalificação do edifício da antiga e desactivada Escola Básica da localidade de Gasparões, é inaugurada às 11h00, numa cerimónia que deverá contar com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

"Trata-se de um importante recurso para a comunidade educativa e para a região", que vão dispor de "mais uma ferramenta para a promoção e sensibilização" de vários procedimentos ambientais, como a compostagem, explica o município, promotor do projecto em colaboração com o Centro de Estudos e Desenvolvimento do Instituto Politécnico de Beja (IPB) - Vasco da Gama.

O projecto inclui um ecocentro de compostagem caseira, equipado com laboratório, sala de formação, jardim, horta e vários compostores, para "demonstrar às pessoas como podem fazer compostagem nas suas próprias casas", explicou Sofia Graça, do Centro Vasco da Gama do IPB.

O processo biológico da compostagem, através da acção de microrganismos, permite transformar resíduos orgânicos, como restos de comida, num produto conhecido por composto e que pode ser usado como adubo nos solos.

Através do ecocentro, "um espaço de demonstração e experimentação de compostagem aberto às escolas e à população em geral", o Centro de Educação Ambiental quer "sensibilizar e levar as pessoas a usar os resíduos orgânicos que produzem para fazer composto nas suas próprias casas", explicou Sofia Graça.

Desta forma, "dependendo da adesão da população", previu a responsável, o ecocentro "pretende reduzir em 15 por cento a quantidade de resíduos orgânicos depositados no aterro de Ferreira do Alentejo nos próximos dois anos".

A construção do Centro de Educação Ambiental de Ferreira do Alentejo foi financiada por fundos comunitários (75 mil euros) atribuídos através da Agência Portuguesa do Ambiente, tendo a autarquia assegurado a verba restante.