Tenente-coronel dirigia grupo que defraudou o Estado em 500 mil euros

Foto
Houve duplicação de facturas no exército David Clifford

Burla qualificada, fraude, falsificação e peculato são os crimes que a investigação da Polícia Judiciária detectou ao longo de mais de cinco anos de investigação aos serviços de Assistência na Doença de Militares do Exército (ADME).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Burla qualificada, fraude, falsificação e peculato são os crimes que a investigação da Polícia Judiciária detectou ao longo de mais de cinco anos de investigação aos serviços de Assistência na Doença de Militares do Exército (ADME).

O tenente-coronel responsável pelo serviço é o principal arguido por um crime que, basicamente, consistia na duplicação de facturas. Enquanto uma era entregue ao doente, para que este recebesse do Estado os valores a que tinha direito e, por vezes, até superiores, uma segunda fazia reverter o dinheiro directamente para os serviços da ADME, onde posteriormente era dividido por todos os funcionários, militares e civis, envolvidos.

De acordo com o Jornal de Notícias, a PJ terá efectuado cerca de 40 buscas em residências e instalações militares em demanda da documentação necessária para poder produzir as provas.