Morreu David Carradine, actor da mítica série de televisão Kung Fu e do filme Kill Bill
Dele recordaremos os olhos semi-cerrados, a atitude introspectiva e os movimentos letais, em Kung Fu, a mítica série de TV dos anos 70, ou mais recentemente no papel de Bill, nas duas versões de Kill Bill de Quentin Tarantino. Anteontem, aos 72 anos, os olhos do actor americano David Carradine fecharam-se.
Foi encontrado morto num hotel de Banguecoque, Tailândia, onde se encontrava para as filmagens do filme Strecht. Ainda não são claras as causas. O agente do actor, Jonathan Head, diz que terão sido "causas naturais", mas a imprensa tailandesa e a Reuters, citando fontes policiais, fala em suicídio. A embaixada americana, que confirmou o óbito na madrugada de quinta-feira, não adiantou as causas do ocorrido.
David Carradine fazia parte de uma família numerosa de actores de Hollywood que incluía o pai, John Carradine, o irmão, Keith Carradine, ou o meio-irmão Robert Carradine. O actor integrou o elenco de mais de 100 filmes, mas foi a personagem de Kwai Chang Caine, na série televisiva de artes marciais Kung Fu, que o viria a tornar famoso, entre 1972 e 1975.
Na série era um monge americano de ascendência chinesa, que havia crescido na época shaolin, e que atravessava a fronteira dos EUA em 1800, convertendo-se num especialista em kung fu, a arte marcial de defesa pessoal. Retomaria o papel em meados dos anos 80, num filme de televisão, e na década de 90, na série Kung Fu: a Lenda Continua.
Em 2003, quando parecia esquecido, o realizador Quentin Tarantino foi resgatá-lo, filmando com ele as duas partes de Kill Bill, em 2003 e 2004. E os holofotes voltaram-se, outra vez, para ele. Em algumas cenas apenas se viam as mãos. Noutras apenas se ouvia a voz. Mesmo assim a sua presença fazia-se sentir, como se fosse uma ameaça constante.
Foi nomeado por quatro vezes para os Globos de Ouro. Os Cavaleiros do Asfalto (1973) de Martin Scorcese, O Caminho da Glória (1976), de Hal Hasby, ou O Ovo da Serpente (1977), de Ingmar Bergman, são alguns dos outros filmes pelos quais será recordado.
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Dele recordaremos os olhos semi-cerrados, a atitude introspectiva e os movimentos letais, em Kung Fu, a mítica série de TV dos anos 70, ou mais recentemente no papel de Bill, nas duas versões de Kill Bill de Quentin Tarantino. Anteontem, aos 72 anos, os olhos do actor americano David Carradine fecharam-se.
Foi encontrado morto num hotel de Banguecoque, Tailândia, onde se encontrava para as filmagens do filme Strecht. Ainda não são claras as causas. O agente do actor, Jonathan Head, diz que terão sido "causas naturais", mas a imprensa tailandesa e a Reuters, citando fontes policiais, fala em suicídio. A embaixada americana, que confirmou o óbito na madrugada de quinta-feira, não adiantou as causas do ocorrido.
David Carradine fazia parte de uma família numerosa de actores de Hollywood que incluía o pai, John Carradine, o irmão, Keith Carradine, ou o meio-irmão Robert Carradine. O actor integrou o elenco de mais de 100 filmes, mas foi a personagem de Kwai Chang Caine, na série televisiva de artes marciais Kung Fu, que o viria a tornar famoso, entre 1972 e 1975.
Na série era um monge americano de ascendência chinesa, que havia crescido na época shaolin, e que atravessava a fronteira dos EUA em 1800, convertendo-se num especialista em kung fu, a arte marcial de defesa pessoal. Retomaria o papel em meados dos anos 80, num filme de televisão, e na década de 90, na série Kung Fu: a Lenda Continua.
Em 2003, quando parecia esquecido, o realizador Quentin Tarantino foi resgatá-lo, filmando com ele as duas partes de Kill Bill, em 2003 e 2004. E os holofotes voltaram-se, outra vez, para ele. Em algumas cenas apenas se viam as mãos. Noutras apenas se ouvia a voz. Mesmo assim a sua presença fazia-se sentir, como se fosse uma ameaça constante.
Foi nomeado por quatro vezes para os Globos de Ouro. Os Cavaleiros do Asfalto (1973) de Martin Scorcese, O Caminho da Glória (1976), de Hal Hasby, ou O Ovo da Serpente (1977), de Ingmar Bergman, são alguns dos outros filmes pelos quais será recordado.