Distribuição imediata das verbas do QREN para dinamizar a economia, pede Ilda Figueiredo

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Em vez de sete mil milhões, ainda só foram distribuídos mil milhões, diz a candidata Daniel Rocha

Comentando os recentes números do Eurostat que referem uma redução do PIB no primeiro trimestre deste ano, a candidata da CDU diz que essa situação é visível nas acções de campanha de rua, tendo encontrado, por exemplo, muito comércio de portas fechadas.

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Comentando os recentes números do Eurostat que referem uma redução do PIB no primeiro trimestre deste ano, a candidata da CDU diz que essa situação é visível nas acções de campanha de rua, tendo encontrado, por exemplo, muito comércio de portas fechadas.

A situação actual “impõe uma dinamização da actividade económica”, em que “a solução passa pelo aumento do poder de compra da população”. Para isso, Ilda Figueiredo volta a referir a importância de “um plano de emergência contra o desemprego, canalizando-se fundos públicos (comunitários e nacionais) para a criação de mais emprego”.

A questão dos fundos é mesmo fulcral, diz a candidata. O QREN 2007/2013 prevê que Portugal receba 21 mil milhões de euros, pelo que “já deveriam ter sido distribuídos pelo menos sete mil milhões. Mas apenas mil milhões foram de facto entregues.”

“Para ajudar a realinhar a economia, esses seis milhões deveriam ser entregues às micro e pequenas empresas que se candidataram a fundos, às autarquias locais que contam com o dinheiro para projectos urgentes de apoio social, saúde, educação.”

Quanto ao plano de emergência contra o desemprego, Ilda Figueiredo adianta três vias de solução: diminuir a idade para obter a reforma ( bastando ter os 40 anos de descontos), diminuir o horário de trabalho sem perder o salário, e “apostar forte na criação de emprego na área social, já que muitos equipamentos sociais a funcionar deficientemente por falta de pessoal, incluindo em entidades públicas”.