Países africanos disponibilizam ajuda de 400 milhões de dólares ao Zimbabwe
O ministro da Indústria e do Comércio, Welshman Ncube, garantiu, citado pelo jornal oficial "The Herald", que os países africanos se empenharam na ajuda ao Zimbabwe e no fornecimento de linhas de crédito a empresas do país. O Governo de coligação formado pelo Presidente Robert Mugabe e pelo primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, que representam respectivamente a União Nacional Africana – Frente Patriótica (ZANU-PF), no poder desde a independência, e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), na oposição, tinha apelado a uma ajuda de milhões de dólares para relançar a economia.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O ministro da Indústria e do Comércio, Welshman Ncube, garantiu, citado pelo jornal oficial "The Herald", que os países africanos se empenharam na ajuda ao Zimbabwe e no fornecimento de linhas de crédito a empresas do país. O Governo de coligação formado pelo Presidente Robert Mugabe e pelo primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, que representam respectivamente a União Nacional Africana – Frente Patriótica (ZANU-PF), no poder desde a independência, e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), na oposição, tinha apelado a uma ajuda de milhões de dólares para relançar a economia.
O ministro Welshman Ncube adiantou que o Zimbabwe procurou ter um apoio de 200 milhões de dólares da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e outros 200 milhões do Mercado Comum da África Oriental e Austral, sem adiantar se a ajuda provém destas duas organizações. Por outro lado, garantiu que as empresas poderão começar a aceder à linha de crédito nas próximas semanas.
A directora da organização Human Rights Watch em África, Georgette Gagnon, considerou que “a ajuda humanitária aos zimbabweanos deve continuar”, mas que os países doadores “não devem fornecer ajuda ao desenvolvimento até que seja posta em prática uma mudança irreversível sobre os direitos humanos, o Estado de direito e a responsabilidade dos decisores”.