Adjaye vai projectar museu afro-americano
A ideia tem um século, mas parece finalmente em vias de se concretizar: uma equipa liderada pelo arquitecto britânico de origem tanzaniana David Adjaye foi a escolhida para projectar o novo Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, que deverá abrir em Washington em 2015, anunciou ontem a Smithsonian Institution. Adjaye - convidado também para projectar em Lisboa o edifício do centro cultural africano África. cont - descreveu o museu de Washington como o sonho da sua carreira.
O edifício deverá custar 500 milhões de dólares, será construído no National Mall (o parque que vai do Capitólio ao Monumento de Washington, e onde já existem vários museus importantes), e o início das obras está previsto para 2012. Desde 1900 que os americanos discutiam a construção de um museu para contar história dos negros, mas, lembra The New York Times, a ideia sofreu uma forte oposição até à década de 90 do século passado. Um dos principais opositores foi o senador republicano Jesse Helms, da Carolina do Norte, que em 1994 travou a aprovação do museu numa votação no Senado.
Aprovado finalmente em 2003, o museu já começou a funcionar, mesmo sem edifício, reunindo peças para a sua colecção - entre os objectos que serão expostos inclui-se uma cabana de escravo, vestígios de um velho barco de transporte de escravos, um eléctrico do Tennessee dos tempos da segregação, e um aparelho dos Tuskegee Airman, os pilotos negros que escoltavam os bombardeiros americanos sobre a Europa na II Guerra Mundial, explicou à AFP o director, Lonnie Bunch. O projecto da equipa de David Adjaye (Freelon Adjaye Bond/Smith Group) foi escolhido entre seis apresentados a concurso, alguns de arquitectos muito conhecidos como Norman Foster e Diller Scofi dio+Renfro. Trata-se, na descrição da AFP, de um grande edifício cúbico com os vidros tingidos por uma película de bronze. O New York Times acrescenta outros pormenores: é uma espécie de colina dominada por uma estrutura em dois andares à qual o arquitecto chama "coroa de celebração". Segundo Adjaye, o espírito do edifício será "de louvor".
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A ideia tem um século, mas parece finalmente em vias de se concretizar: uma equipa liderada pelo arquitecto britânico de origem tanzaniana David Adjaye foi a escolhida para projectar o novo Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, que deverá abrir em Washington em 2015, anunciou ontem a Smithsonian Institution. Adjaye - convidado também para projectar em Lisboa o edifício do centro cultural africano África. cont - descreveu o museu de Washington como o sonho da sua carreira.
O edifício deverá custar 500 milhões de dólares, será construído no National Mall (o parque que vai do Capitólio ao Monumento de Washington, e onde já existem vários museus importantes), e o início das obras está previsto para 2012. Desde 1900 que os americanos discutiam a construção de um museu para contar história dos negros, mas, lembra The New York Times, a ideia sofreu uma forte oposição até à década de 90 do século passado. Um dos principais opositores foi o senador republicano Jesse Helms, da Carolina do Norte, que em 1994 travou a aprovação do museu numa votação no Senado.
Aprovado finalmente em 2003, o museu já começou a funcionar, mesmo sem edifício, reunindo peças para a sua colecção - entre os objectos que serão expostos inclui-se uma cabana de escravo, vestígios de um velho barco de transporte de escravos, um eléctrico do Tennessee dos tempos da segregação, e um aparelho dos Tuskegee Airman, os pilotos negros que escoltavam os bombardeiros americanos sobre a Europa na II Guerra Mundial, explicou à AFP o director, Lonnie Bunch. O projecto da equipa de David Adjaye (Freelon Adjaye Bond/Smith Group) foi escolhido entre seis apresentados a concurso, alguns de arquitectos muito conhecidos como Norman Foster e Diller Scofi dio+Renfro. Trata-se, na descrição da AFP, de um grande edifício cúbico com os vidros tingidos por uma película de bronze. O New York Times acrescenta outros pormenores: é uma espécie de colina dominada por uma estrutura em dois andares à qual o arquitecto chama "coroa de celebração". Segundo Adjaye, o espírito do edifício será "de louvor".