Já há guionistas para um segundo “Star Trek” de J. J. Abrams
Falta pouco mais de um mês para a estreia mundial do novo Star Trek, realizado por J.J. Abrams - "Star Trek" é a viagem dirigida por Abrams ao início da Academia da Frota Estelar e da amizade e formação de James T. Kirk, Montgomery Scott, Spock e Nyota Uhura - mas a Paramount já está pronta para garantir uma sequela desta prequela.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Falta pouco mais de um mês para a estreia mundial do novo Star Trek, realizado por J.J. Abrams - "Star Trek" é a viagem dirigida por Abrams ao início da Academia da Frota Estelar e da amizade e formação de James T. Kirk, Montgomery Scott, Spock e Nyota Uhura - mas a Paramount já está pronta para garantir uma sequela desta prequela.
O sinal de que a sequela está nos planos da Paramount foi dado pela contratação de três guionistas para a concepção do argumento de mais um filme. São eles Damon Lindelof (um dos produtores executivos e criadores de "Perdidos" e produtor de "Star Trek"), Roberto Orci (argumentista de "Transformers", "Star Trek" e "Fringe" e) e Alex Kurtzman ( também de "Transformers", "Star Trek" e "Fringe). Ainda não é certo, de acordo com a "Variety", se J.J. Abrams vai voltar a ocupar a cadeira de realizador. Para já, está apenas confirmado que será produtor com Bryan Burk (parceiro de longa data de Abrams na sua produtora Bad Robot). O trio de argumentistas será também creditado na secção de produção do próximo filme, que, a concretizar-se, será o 12º da saga.
Ainda segundo a "Variety", dados os prazos envolvidos, a ideia é que o segundo filme de Abrams seja estreado no Verão de 2011. O guião deve estar pronto este Natal. Pode discutir-se se o plano não será precipitado - o novo filme ainda não se estreou, surge cerca de seis anos após "Star Trek: Insurrection" (1998) e o resultado da abordagem Abrams está por conhecer.
"Obviamente há muita presunção envolvida na assinatura de um contrato para escrever uma sequela de um filme que ainda nem sequer saiu", concorda Damon Lindelof, em declarações à "Variety". Mas, segundo ele, o entusiasmo em torno do projecto é tanto que o grupo quis avançar, independentemente dos riscos. No entanto, eles serão controlados. É que só depois da estreia em Maio de "Star Trek", e subsequente reacção dos fãs e novos espectadores da saga inspirada na criação de Gene Roddenberry, é que os argumentistas vão decidir qual o caminho da nova história.
"No renascer de uma ‘franchise', o primeiro filme tem de ser sobre as origens. Mas no segundo, tem-se a oportunidade de explorar coisas incrivelmente excitantes. Seremos ambiciosos no que vamos fazer", promete Lindelof.
O primeiro filme dessa reinvenção é "Star Trek" e conta com Eric Bana (o vilão), Zachary Quinto (jovem Spock), Simon Pegg (Scottie) e o menos conhecido Chris Pine (Kirk). A campanha de marketing está em grande nos EUA, tendo começado seis meses antes da estreia, agendada para 8 de Maio - 7 de Maio em Portugal. Numa apresentação à imprensa de um punhado de cenas já terminadas em Janeiro, J.J. Abrams explicava que quer que este filme seja "sexy" e inspirador, para deixar os espectadores com uma sensação simpática e optimista.