Israel: Netanyahu e Lieberman acordaram construção de mais colonatos
Uma fonte ligada às negociações entre os dois diz que o acordo não existe por escrito mas que os líderes do Likud (direita) e Israel Beiteinu (nacionalista russófono) concordaram em aumentar a construção num sector muito controverso, chamado o troço E1, que aumentaria a construção no seguimento do colonato judaico de Ma’aleh Adumin (que é de facto uma ilha-cidade com cerca de 33 mil habitantes no território palestiniano ocupado), num troço entre este colonato e Jerusalém. O plano seria construir mais três mil casas.
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Uma fonte ligada às negociações entre os dois diz que o acordo não existe por escrito mas que os líderes do Likud (direita) e Israel Beiteinu (nacionalista russófono) concordaram em aumentar a construção num sector muito controverso, chamado o troço E1, que aumentaria a construção no seguimento do colonato judaico de Ma’aleh Adumin (que é de facto uma ilha-cidade com cerca de 33 mil habitantes no território palestiniano ocupado), num troço entre este colonato e Jerusalém. O plano seria construir mais três mil casas.
O diário "Ha’aretz" nota que a construção nesta área é especialmente sensível porque criaria contiguidade entre o colonato e Jerusalém, impedindo por sua vez os palestinanos de construir entre Jerusalém Oriental e Ramallah.
Os governos israelitas têm evitado construir nesta zona, continua o "Ha’aretz", por pressão americana que tem sido firme em relação a esta questão na última década.
Ontem, em conferência de imprensa, o Presidente americano foi questionado sobre se o provável Governo israelita chefiado por Netanyahu tornaria o processo de paz mais difícil. “Não é mais fácil do que era, mas é igualmente necessário.” “O statu quo é insustentável”, concluiu Obama.