Marrocos não terá qualquer tolerância para com os gays
"Surgem vozes, nos meios de comunicação, a tentar fazer a apologia de comportamentos ignóbeis que constituem uma provocação para a opinião pública nacional e não têm em conta os valores morais e doutrinais da nossa sociedade", diz o referido comunicado.
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"Surgem vozes, nos meios de comunicação, a tentar fazer a apologia de comportamentos ignóbeis que constituem uma provocação para a opinião pública nacional e não têm em conta os valores morais e doutrinais da nossa sociedade", diz o referido comunicado.
Na sequência disso, o ministério anunciou a "firme determinação de fazer frente, no âmbito das leis em vigor, a todas as actuações contrárias aos nossos valores religiosos ou morais".
A homossexualidade é penalizada em Marrocos com penas de seis meses a três anos de cadeia, mas os tribunais não costumam aplicar a legislação a esse respeito, acontecendo antes que a polícia detém periodicamente alguns gays com a aparente intenção de os amedrontar.
Algumas publicações têm-se mostrado indulgentes para com os homosexuais marroquinos, mas o grosso da imprensa pede mão dura para com os "pervertidos", sendo os jornais mais violentos o "At Tajdid", afecto ao Partido da Justiça e do Desenvolvimento (islamista) e o "Al Massae", o órgão de maior difusão.
Segundo "El País", a situação dos gays em Marrocos ainda é, apesar de tudo, melhor do que a verificada em países como o Egipto, a Arábia Saudita e o Iémen.