ONG israelita acusa Exército de bloquear assistência a civis feridos durante ofensiva a Gaza
Diz ainda o relatório que, em muitos casos, não foi autorizada a retirada de civis feridos, bloqueados vários dias em zonas de perigo. Estes foram igualmente deixados sem comida e sem água “por períodos consideráveis”. Para além disso, houve casos em que o Exército “não só impediu a retirada de famílias mas também as equipas médicas palestinianas de as assistirem”.
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Diz ainda o relatório que, em muitos casos, não foi autorizada a retirada de civis feridos, bloqueados vários dias em zonas de perigo. Estes foram igualmente deixados sem comida e sem água “por períodos consideráveis”. Para além disso, houve casos em que o Exército “não só impediu a retirada de famílias mas também as equipas médicas palestinianas de as assistirem”.
Durante a ofensiva o Exército israelita atacou 34 estabelecimentos médicos, entre os quais oito hospitais e 26 dispensários, sublinhou a AFP. Segundo a PHR, 16 socorristas palestinianos foram mortos em acções do Exército israelita e 25 outros ficaram feridos. Tal constitui uma violação “do código ético na luta contra o terrorismo” adoptado pelo Exército israelita em 2004 e as normas da legislação internacional que impede os ataques contra estabelecimentos médicos em tempo de guerra, adianta a PHR, cujo presidente, Dani Filc, apelou a um “inquérito neutro” sobre as violações.