Marley & Eu

Não temos a mínima dúvida que"Marley e Eu" vai repetir por cá o seuenorme sucesso nos EUA: a adaptaçãodo "best-seller" do jornalista JohnGrogan sobre a sua vida com o "piorcão do mundo" tem tudo para agradarao público, desde cãezinhos mais oumenos ternurentos a fazeremmaldades mais ou menosirresponsáveis até um finalmelodramático pensadodescaradamente a puxar à lágrima.

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Não temos a mínima dúvida que"Marley e Eu" vai repetir por cá o seuenorme sucesso nos EUA: a adaptaçãodo "best-seller" do jornalista JohnGrogan sobre a sua vida com o "piorcão do mundo" tem tudo para agradarao público, desde cãezinhos mais oumenos ternurentos a fazeremmaldades mais ou menosirresponsáveis até um finalmelodramático pensadodescaradamente a puxar à lágrima.


Oque não tem é ponta por onde se lhepegue: poder-se-ia pensar que"Marley e Eu" ia ser uma história defamília a braços com cão-catástrofe,afinal sai-nos na rifa uma comédiaromântica chapa-quatro ecompletamente anónima sobre osaltos e baixos do casamento de doisjornalistas de Miami, onde o trunfocanino é escandalosamentesubaproveitado num labradortraquinas que é quase umapersonagem secundária no seupróprio filme - o que faz os últimosvinte minutos parecer um enxerto deoutro filme que não o que DavidFrankel ("O Diabo Veste Prada") fez.

Ao domingo à tarde na televisão écapaz de se ver melhor.