Mais de metade dos processos de menores em risco existentes em 2007 estão informatizados
A informação foi adiantada pela secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, no final do encontro "Intervir para e com as crianças", realizado em Lisboa.
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A informação foi adiantada pela secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, no final do encontro "Intervir para e com as crianças", realizado em Lisboa.
A governante acrescentou que daquele total de processos, cerca de 32.000 são activos por se reportarem a crianças e jovens em risco em diagnóstico para tomada de decisão ou com decisão tomada e em fase de acompanhamento ou em execução de medida. Os restantes já estão arquivados por as crianças e jovens estarem isentas de risco.
Além daqueles processos estão também informatizados outros 25.000 relativos a crianças e jovens em risco, sinalizados depois da informatização das comissões de protecção de menores e jovens em risco iniciada em Janeiro do ano passado, disse.
Relativamente ao distrito de Lisboa, o número de processos activos existentes em 2007 era de 4419, disse.
Os dados reportam-se ao relatório anual de 2007, uma vez que o de 2008 só estará concluído em Abril/Maio próximos, referiu a secretária de Estado, acrescentando esperar que em Maio esteja concluída a informatização de todos os processos existentes nas comissões de protecção de menores.
A informatização dos dados das comissões de protecção permite cruzar informação de crianças e jovens em risco sinalizados em Portugal independentemente do local onde residem, impedindo assim que se perca o rasto de crianças já sinalizadas numa comissão e/ou a abertura de novos processos quando as famílias mudam de residência.
Idália Moniz falava no final de uma sessão de trabalho - a quarta e última desta legislatura - em que participaram o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, comissões de menores do distrito de Lisboa, representantes do Ministério Público, dos ministérios da Saúde e Educação, PSP, GNR e hospitais da região de Lisboa.