António Costa chama “parasita” ao Bloco de Esquerda
Usando como exemplo o caso da Câmara de Lisboa, a que preside, Costa lembrou a ruptura do acordo que o PS tinha com o BE, para demonstrar como o PS não pode “ter ilusões” sobre a viabilidade de futuros acordos pós-eleitorais.
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Usando como exemplo o caso da Câmara de Lisboa, a que preside, Costa lembrou a ruptura do acordo que o PS tinha com o BE, para demonstrar como o PS não pode “ter ilusões” sobre a viabilidade de futuros acordos pós-eleitorais.
Fazendo um balanço da gestão governativa do PS, António Costa garantiu que a direcção socialista quer a maioria absoluta para “prosseguir a modernização do país”, e apontou alguns objectivos para a próxima legislatura, como o de “acabar com a diferença de salários entre homens e mulheres”, o de combater a violência doméstica e o de reconhecer o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Depois de António Costa, Fonseca Ferreira apresentou a sua moção, “Mudar o PS para Mudar Portugal”, abordando a necessidade de “uma nova ordem mundial democraticamente sufragada”, para deixar a tribuna a Edmundo Pedro, histórico fundador do PS, que é também subscritor do texto estratégico.
Edmundo Pedro, que se destacou no processo de preparação do Congresso por ter considerado que no PS e em Portugal havia medo, subiu à tribuna para começar por elogiar José Sócrates e afirmar: “Estou contigo.”
O histórico socialista garantiu que o Governo liderado por José Sócrates tem “uma preocupação social” e que “fez o que ninguém mais fez”, não podendo ir mais longe devido à crise.