A maioria dos portugueses é fiel e pratica sexo mais do que uma vez por semana

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45 por cento dos inquiridos dizem praticar sexo duas a quatro vezes por semana Nelson Garrido

O canal Odisseia encomendou um estudo de opinião à Eurosondagem sobre a vida amorosa dos portugueses. No mês em que se assinala o Dia dos Namorados fica-se a saber, por exemplo, que 16 por cento admitem recorrer à Internet para procurar relacionamentos amorosos e que 45 por cento dizem praticar sexo duas a quatro vezes por semana – oito por cento dos inquiridos afirmam mesmo que o fazem todos os dias.

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O canal Odisseia encomendou um estudo de opinião à Eurosondagem sobre a vida amorosa dos portugueses. No mês em que se assinala o Dia dos Namorados fica-se a saber, por exemplo, que 16 por cento admitem recorrer à Internet para procurar relacionamentos amorosos e que 45 por cento dizem praticar sexo duas a quatro vezes por semana – oito por cento dos inquiridos afirmam mesmo que o fazem todos os dias.

Mais: 16 por cento garantem que já tiveram mais de dez parceiros ao longo da vida, sendo certo que o “curriculum amoroso” das mulheres (expressão usada no comunicado do Odisseia que sintetiza os resultados do estudo para descrever o número de parceiros contabilizados pelos inquiridos) é bem menos preenchido: apenas 4,6 por cento das inquiridas dizem ter tido mais de uma dezena de parceiros, contra 28,2 por cento dos homens. No outro extremo estão os que afirmam que na sua vida só houve um parceiro: 25,2 por cento.

As disparidades entre as respostas dos homens e das mulheres em questões tão íntimas como a frequência de relações sexuais e o número de parceiros deve-se, na opinião de Rui Oliveira Costa, administrador da Eurosondagem, a um excesso de “gabarolice por parte dos homens” e de “muita relutância por parte das mulheres”.

“Nas sondagens há normalmente três questões em que os portugueses enviesam as suas respostas: no sexo e nas habilitações dizem que têm sempre mais do que a verdade; e nos salários respondem sempre que ganham, ou acham que ganham, menos do que a realidade.”

O jantar romântico resiste

Um jantar romântico é a forma preferida de se assinalar, em Portugal, o Dia dos Namorados (a 14 de Fevereiro) e apenas nove por cento oferecem flores ao amor da sua vida. Quase 30 por cento dos inquiridos não celebram de todo o São Valentim.

Bem mais delicada é a pergunta que diz respeito à traição. É certo que muitos portugueses prezam a fidelidade. Mas 15 por cento dos inquiridos admitem trair o parceiro ou a parceira “regularmente” (seis por cento das mulheres e 24,6 por cento dos homens) e 13,7 por cento explicam que são infiéis... mas só “raramente”.

Odisseia dedica programação ao amor

Os resultados do estudo foram apresentados na semana passada pelo canal Odisseia que, a partir desta semana (entre seis a 28 de Fevereiro), apresenta uma série documental sobre os contornos do amor na actualidade. Temas como o amor virtual, o travestismo e a homossexualidade vão merecer atenção na antena do canal por cabo nas noites (22h) das sextas-feiras e sábados.

O estudo da Eurosondagem tinha uma pergunta sobre este último tema - a homossexualidade. À pergunta “Concorda com a adopção de crianças por parte de casais homossexuais”, apenas 32,5 por cento dos inquiridos responderam que sim (sem diferenças entre homens e mulheres), 46 por cento disseram que não e 21,2 por cento não responderam.

Menos divisões desperta a pergunta “Considera os portugueses bons amantes?”: 74,4 por cento parece não ter dúvidas. Bons amantes, sem dúvidas.

O estudo da Eurosondagem foi feito com base num inquérito telefónico a 710 pessoas com 15 ou mais anos, residentes em Portugal Continental e com telefone da rede fixa em casa. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e em cada residência foi entrevistado o elemento mais novo do agregado familiar. O erro máximo da amostra é de 3,68 por cento para um grau de probabilidade de 95 por cento.