Sporting esquece Barcelona com vitória sobre Guimarães (2-0)
Em apenas minuto e meio o Sporting conseguiu o que fora incapaz em todo o primeiro tempo da recepção ao Barcelona, para a Liga dos Campeões, a meio da semana: criar factos atacantes. Para tal, bastou aos lisboetas reassumirem uma característica antiga de entradas de rompante e, no segundo canto madrugador (ainda o ponteiro não atingira o primeiro minuto), viu uma grande penalidade cometida sobre Izmailov não ser sancionada.
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Em apenas minuto e meio o Sporting conseguiu o que fora incapaz em todo o primeiro tempo da recepção ao Barcelona, para a Liga dos Campeões, a meio da semana: criar factos atacantes. Para tal, bastou aos lisboetas reassumirem uma característica antiga de entradas de rompante e, no segundo canto madrugador (ainda o ponteiro não atingira o primeiro minuto), viu uma grande penalidade cometida sobre Izmailov não ser sancionada.
O médio russo, regressado de uma lesão, foi uma das novidades do “onze” titular e demonstrou cedo a falta que fez contra os catalães. É um elo fundamental da ligação entre o meio-campo e o ataque dos lisboetas, com um valor reforçado face à ausência disciplinar de Vukcevic. Aos bons momentos (ainda que por poucos instantes) regressou igualmente João Moutinho, uma sombra contra o Barcelona, que construiu o golo madrugador (8’), apesar de anunciado, ao servir na perfeição Hélder Postiga, que rematou de primeira.
Descomprimiam os “leões”, deixando algum espaço no palco ao Vitória. Obrigado a grandes remendos defensivos, face a ausências importantes, Manuel Cajuda apostou na estreia do central junior Vítor Bastos, passando Momha para o lado canhoto. Preocupações defensivas que foram demasiadamente assimiladas (quase nunca bem) por toda a equipa que, apesar da desvantagem, via de longe a baliza de Rui Patrício (excepção feita a uma tentativa de pontapé de bicicleta de Nuno Assis, aos 13’).
Aos 21’, avolumaram-se as preocupações de Cajuda, com Liedson a marcar o segundo, aproveitando uma falha colectiva da defesa vimaranense, que viu impotente um cruzamento rasteiro de Romagnoli (após um sprint do argentino que surpreendeu toda a gente e principalmente o seu marcador Andrezinho), chegar pachorrentamente ao brasileiro.
A vencer por 2-0, os “leões” concederam a iniciativa ao convidado, demonstrando, também em termos defensivos, que a última jornada da Liga dos Campeões (e os cinco golos sofridos) foi o pesadelo isolado. Sem Abel e Pedro Silva, lesionados, e Caneira, castigado, ocupou Pereirinha o lado direito da defesa leonina, com uma exibição irrepreensível, assim como a de Daniel Carriço no miolo. A maior escorregadela, acabou por pertencer a Polga, que deixou-se iludir por Marquinho, aos 36’, mas o remate do vimaranense saiu ao lado.
Com Roberto no ataque e Vítor Bastos no banco, regressou a equipa de Guimarães para o segundo tempo. Uma alteração que rendeu algum equilíbrio na estatística de remates, mas pouco mais e seria a baliza de Nilson a viver as principais emoções do reatamento. Em particular, aos 72’, quando uma bola rematada por Postiga e mal travada pelo guarda-redes minhoto, passou a linha de golo. Um lance que não foi sancionado pela equipa de arbitragem.
Actualizado às 22h54