Morreu o escritor Dinis Machado
Segundo a editora Assírio & Alvim, o corpo do escritor ficará ainda hoje em câmara ardente na Igreja da Encarnação ao Chiado, em Lisboa.
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Segundo a editora Assírio & Alvim, o corpo do escritor ficará ainda hoje em câmara ardente na Igreja da Encarnação ao Chiado, em Lisboa.
Nascido a 21 de Março de 1930, em Lisboa, Dinis Machado foi jornalista desportivo, crítico de cinema e editor da revista de banda desenhada Tintin.
O seu maior êxito como escritor foi o livro "O Que Diz Molero", reeditado em 2007, três décadas depois depois da sua edição original, por ocasião do 77º aniversário do escritor. A sua adaptação ao teatro, pela mão de José Pedro Gomes e António Feio, foi igualmente um sucesso.
Sob o pseudónimo Dennis McShade, Dinis Machado escreveu também entre 1967 e 1968 os romances policiais "Mão direita do Diabo", "Requiem para D. Quixote" e "Mulher e Arma com Guitarra Espanhola" que estão agora a ser reeditados pela Assírio & Alvim.
Nas décadas seguintes escreveu "Discurso de Alfredo Marceneiro a Gabriel Garcia Marques" (1984), "Reduto Quase Final" (1989) e "Gráfico de Vendas com Orquídea" (1999), livros que considerou, no entanto, esquecidos pelo público e ignorados pela crítica.