Matosinhos vai produzir “Magalhães”, o primeiro computador portátil feito em Portugal

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O programa e.escola, apresentado em Junho de 2007 pelo Governo, será um dos beneficiários Intel

O computador destina-se a crianças entre os seis e os dez anos, que frequentem o primeiro ciclo do ensino básico, e será produzido em Matosinhos, prevendo-se que possa criar cerca de mil novos postos de trabalho. Os primeiros “Magalhães” devem estar prontos em Setembro e custar, no máximo, 50 euros.

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O computador destina-se a crianças entre os seis e os dez anos, que frequentem o primeiro ciclo do ensino básico, e será produzido em Matosinhos, prevendo-se que possa criar cerca de mil novos postos de trabalho. Os primeiros “Magalhães” devem estar prontos em Setembro e custar, no máximo, 50 euros.

O computador será gratuito para os alunos que estejam inscritos no primeiro escalão da acção social escolar e custará 20 euros para crianças do segundo escalão. Para os restantes alunos, o preço será de 50 euros.

A nova fábrica, projectada pela multinacional Intel e pela portuguesa JP Sá Couto, será construída na zona industrial que a Câmara de Matosinhos está a dinamizar no Freixieiro, Perafita, próximo do terminal TIR e das instalações da Jomar e da fábrica Ikea. A portuguesa JP Sá Couto, que produz os computadores Tsunami, tem a sua sede também na freguesia de Perafita, junto à refinaria da Petrogal.

O anúncio do investimento foi feito pelo primeiro-ministro, José Sócrates, numa cerimónia que teve lugar no Pavilhão Atlântico e que contou com a presença do presidente da Intel, Craig Barrett, e do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, da Economia, Manuel Pinho, e da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.