Direcção da FPF adopta parecer de Freitas do Amaral
Estas medidas foram aprovadas pela direcção de Gilberto Madaíl, que reuniu esta tarde, em Lisboa, para analisar o parecer de Diogo Freitas do Amaral, jurista que conduziu o processo de averiguações à famigerada reunião do Conselho de Justiça (CJ).
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Estas medidas foram aprovadas pela direcção de Gilberto Madaíl, que reuniu esta tarde, em Lisboa, para analisar o parecer de Diogo Freitas do Amaral, jurista que conduziu o processo de averiguações à famigerada reunião do Conselho de Justiça (CJ).
Após três horas de reunião, a direcção da FPF emitiu um comunicado, entregue por um assessor aos jornalistas, onde, em seis pontos, informa das medidas adoptadas. Em primeiro lugar, o órgão presidido por Gilberto Madaíl decidiu "adoptar o parecer" de Freitas do Amaral - que não encontrou nenhuma irregularidade formal nas decisões tomadas a 4 de Julho.
Será este parecer, de 137 páginas, que deverá fundamentar a posição da FPF na contestação das providências cautelares que estão em análise no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (uma do Boavista e duas do presidente do CJ, Gonçalves Pereira).
Nessa contestação, a FPF tenciona ainda "proceder à respectiva declaração do interesse público", medida que pretende contrariar o efeito suspensivo das providências cautelares e que impedem a homologação dos campeonatos da época transacta e a execução do veredicto do CJ.
Nos restantes três pontos do comunicado, a FPF informa que vai solicitar a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária, "para análise das consquências implícitas no parecer". Freitas do Amaral apontou para a realização de eleições intercalares para o CJ como uma das saídas possíveis para ultrapassar o impasse em que caiu aquele órgão. Segundo o jurista, o CJ está "ferido de morte", paralisado e desacreditado.
Outra medida aprovada esta tarde é a homologação dos campeonatos profissionais "logo que seja notificada a declaração de interesse público a todos os interessados" e dos campeonatos nacionais das II e III Divisões "o mais rapidamente possível". Para isso, a FPF terá que primeiro dar resolução dos casos pendentes no CJ, que envolvem clubes como o Gondomar.