China: cheias obrigam mais de um milhão de pessoas a procurar refúgio
De acordo com o Ministério dos Assuntos Civis chinês, 1,3 milhões de pessoas foram obrigadas a procurar refúgio em áreas mais elevadas da região autónoma de Guangxi e das províncias de Guangdong e Jiangxi (Sul), as mais afectadas pelas chuvas torrenciais que há dez dias fustigam o Sul do país.
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De acordo com o Ministério dos Assuntos Civis chinês, 1,3 milhões de pessoas foram obrigadas a procurar refúgio em áreas mais elevadas da região autónoma de Guangxi e das províncias de Guangdong e Jiangxi (Sul), as mais afectadas pelas chuvas torrenciais que há dez dias fustigam o Sul do país.
As autoridades enviaram para a região equipas de protecção civil para auxiliar as autoridades locais, numa altura em que as previsões meteorológicas para os próximos dias apontam para mais chuva e continuação das tempestades.
Imagens divulgadas pela televisão estatal mostram cidades inteiras alagadas pela subida imparável das águas do rio Xijiang, que banha a região. As autoridades admitem que perto de sete mil habitações tenham sido destruídas pelas cheias.
O serviço de meteorologia chinês avisa ainda que as previsões apontam para uma precipitação nas províncias de Guizhou, Sichuan e Yunnan (sudoeste) entre 30 a 70 por cento superiores à média registada no mesmo período no ano passado.
As cheias são a última de uma série de desastres naturais a atingir a China, no ano em que o país se prepara para acolher os Jogos Olímpicos. Nos dois primeiros meses do ano, o Sul do país foi atingida por uma vaga de frio e tempestades de neve que paralisaram a região, provocando centenas de mortos. A 12 de Maio, um sismo com magnitude 8 na escala de Richter devastou a província de Sichuan, provocando 69 mil mortos.