Quando já ninguém esperava, o árbitro da partida assinalou uma grande penalidade e Vastic fez o golo que deu a igualdade, num jogo em que a Áustria foi claramente superior e desperdiçou pelo menos três oportunidades claras de golo. Quase a confirmar a incapacidade dos áustriacos vencerem os polacos, coisa que já não acontece desde 1994.

Quando já ninguém esperava, o árbitro da partida assinalou uma grande penalidade e Vastic fez o golo que deu a igualdade, num jogo em que a Áustria foi claramente superior e desperdiçou pelo menos três oportunidades claras de golo. Quase a confirmar a incapacidade dos áustriacos vencerem os polacos, coisa que já não acontece desde 1994.

Este jogo, depois de ambas as equipas terem perdido na primeira jornada, assumia contornos decisivos e os dois treinadores acharam por bem fazer algumas alterações em relação às formações que apresentaram na estreia da prova. Aparentemente, a Áustria ficou a ganhar. Mas foi apenas aparente. A finalização não funcionou e não superaram o muro constituído pelo guarda-redes Boruc, o verdadeiro herói polaco desta partida e o grande responsável por a sua equipa ainda manter nesta altura possibilidades de seguir em frente.
A Áustria, em bom rigor, podia ter chegado ao intervalo a ganhar de forma confortável. Mas quando o árbitro apitou para o descanso, o marcador mostrava outro resultado: estava a perder por 1-0. Muito por culpa do guarda-redes polaco, que conseguiu evitar por três vezes o golo do adversário. Mas também contou que a falta de habilidade de Harnik. O austríaco teve por duas vezes o golo nos pés (11’ e 13’), mas em ambas as vezes falhou quando se encontrava isolado na cara de Boruc.

O seu compatriota Leitgeb, aos 15’, também não fez melhor e permitiu mais uma boa defesa do homem que defende a baliza da equipa escocesa do Celtic. Estes erros deitaram por terra o melhor futebol da equipa da casa e permitiram aos polacos, que davam a ideia de estar encostados às cordas, levantar a cabeça. E,na primeira oportunidade que tiveram, os jogadores comandados pelo holandês Beenhakker conseguiram chegar ao golo (29’): o ex-vimaranense Saganowski rematou, Macho não conseguiu afastar e surgiu Guerreiro quase em cima da linha de golo a rematar para o fundo da baliza.
A Áustria foi para os balneários atordoada. Tinha feito quase tudo para estar a ganhar e, afinal, estava a perder e a um passo de se despedir do Euro. Mandou no jogo, praticou melhor futebol, mas falhou em demasia em frentre à baliza. A Polónia limitou-se a aproveitar, confiou no seu guarda-redes e aproveitou a única oportunidade para se colocar a ganhar.

Logo no início da segunda parte, a Áustria viu (aos 47’) o árbitro não assinalar uma grande penalidade a seu favor, num empurrão de Golanski sobre Ivanschitz. Um lance que deixou desconcertada a selecção de Hickersberger. E quebrou um pouco. Mas os polacos nunca assumiram por completo o domínio do jogo, limantando-se a gerir a vantagem. A justiça veio mesmo ao cair do pabno. Quando já ninguém esperava.

Aos 93’, Lewandowski agarrou Prodl na área e o árbitro assinalou grande penalidade. Vastic fez o golo e manteve o sonho de um dos anfitriões de continuarem em competição. Os austriacos têm agora de ganhar à Alemanha para seguirem em frente, o que deixaria os germânicos fora da competição.