Jardim apela "ao PSD do povo" para que se revolte contra candidaturas à liderança

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Jardim quer "uma solução que una as bases e os dirigentes patriotas, sem mais divisões" Adriano Miranda (arquivo)

Ao discursar na cerimónia de inauguração do Centro Cívico de São Martinho, um investimento que ascendeu os seis milhões de euros, Jardim apelou "ao PSD profundo, ao PSD do povo, ao PSD de Sá Carneiro, para que se revolte contra todas estas candidaturas que fraccionam e destroem o partido".

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Ao discursar na cerimónia de inauguração do Centro Cívico de São Martinho, um investimento que ascendeu os seis milhões de euros, Jardim apelou "ao PSD profundo, ao PSD do povo, ao PSD de Sá Carneiro, para que se revolte contra todas estas candidaturas que fraccionam e destroem o partido".

O líder do PSD-Madeira declarou que o partido, "que tem tão grandes responsabilidades democráticas ante todos os portugueses e que governa a Madeira", não pode continuar "fraccionado, balcanizado, nestes grupos e grupelhos". "Apelo a uma solução que una as bases e os dirigentes patriotas, sem mais divisões, unidos para o futuro que está ao nosso alcance", disse.

Jardim apelou ainda à "consciência individual, para que as vossas opções não sejam condicionadas pela comunicação social de "esquerda". "Não a deixem manipular o nosso partido, nem nos ditar escolhas", pediu.

Para Jardim, "o país tem de mudar. É preciso acabar com este falso socialismo da injustiça social, que não passa do jogo em favor do grande capital". "Sócrates pode e tem de ser derrotado", disse ainda, acrescentando que "unidos, nas bases e nos dirigentes patriotas, estamos a tempo, temos condições para derrotar Sócrates".

O presidente do PSD-Madeira alertou depois que "o futuro social-democrata, e sobretudo o futuro de Portugal, não pode estar nas mãos destes barões e baronetes do PSD". "O futuro do PSD é o que as bases e os dirigentes patriotas quiserem impor, revoltados contra tudo isto que se está passando", concluiu.