PSD: Patinha Antão apresenta candidatura irreversível e para vencer

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Patinha Antão diz que os dois "pontos fortes" da sua candidatura são a "irreversibilidade e a independência" Rui Gaudêncio (arquivo)

O vice-presidente da bancada social-democrata deixou críticas ao presidente demissionário, Luís Filipe Menezes, considerando que "não liderar significa demitir-se por causa da oposição interna".

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O vice-presidente da bancada social-democrata deixou críticas ao presidente demissionário, Luís Filipe Menezes, considerando que "não liderar significa demitir-se por causa da oposição interna".

Em conferência de imprensa, na sede do PSD, Patinha Antão apontou como dois "pontos fortes" da sua candidatura "a irreversibilidade - vai até ao fim - e a independência - não depende de quaisquer outras candidaturas". "Em nenhuma circunstância eu retirarei a minha candidatura", salientou, assegurando que terá mais do que as 1500 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura seja qual for a data em que tiver de as apresentar.

Questionado sobre a sua meta eleitoral interna, respondeu: "Vencer". "A minha missão é levar o PSD a vencer as eleições de 2009", adiantou.

Patinha Antão disse não ter falado com o presidente do partido, nem com o líder parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes, antes de anunciar a sua candidatura, ontem, na SIC-Notícias.

"Não falei com ninguém. Agradeço ao professor Marcelo Rebelo de Sousa ter-me referido como uma lebre. Procurei correr tão depressa que não tive tempo para falar com ninguém", declarou o deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD.

Patinha Antão defendeu que as eleições directas do PSD devem ter "concorrência tão intensa quanto possível", obrigando "cada um a dar o melhor", e voltou a defender que Manuela Ferreira Leite seja candidata. "Seria uma enorme ocasião de prazer pessoal, de uma responsabilidade acrescida, de uma motivação ainda maior e sobretudo significaria o PSD em busca do melhor", afirmou.