Agência Espacial Europeia vai recrutar quatro astronautas
A ESA procura jovens com estudos científicos, médicos ou de pilotagem, que tenham pelo menos três anos de experiência profissional e com curiosidade pelo mundo espacial. "Não procuramos super-homens, mas pessoas sãs e com um perfil psicológico muito determinado, com capacidade de adaptação, abertas e que gostem de trabalhar em equipa", explica Jean Coisne, do gabinete de comunicação do Centro Europeu de Astronautas da ESA.
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A ESA procura jovens com estudos científicos, médicos ou de pilotagem, que tenham pelo menos três anos de experiência profissional e com curiosidade pelo mundo espacial. "Não procuramos super-homens, mas pessoas sãs e com um perfil psicológico muito determinado, com capacidade de adaptação, abertas e que gostem de trabalhar em equipa", explica Jean Coisne, do gabinete de comunicação do Centro Europeu de Astronautas da ESA.
O processo de selecção é rigoroso, os jovens têm que apresentar na candidatura uma certificação médica idêntica à dos pilotos de aviação comercial. Depois, irão passar por testes de aptidão profissional e psicológica, exames às capacidades cognitivas, testes clínicos feitos por peritos em medicina aeronáutica, entre outros. Só no final deste processo é que poderão ser considerado membros “em potencial” do ESA. Por fim, serão submetidos à comissão de exames das candidaturas.
Para o ano que vem, o centro de formação da ESA, em Colónia, irá transformar estes candidatos em verdadeiros astronautas que se juntarão aos oito que actualmente integram o Corpo de Astronautas da ESA. "Muito me apraz que no princípio de 2009 um novo grupo de homens e mulheres aceda ao Corpo de Astronautas Europeu para empreender missões à ISS e mais além", disse Daniel Sacotte, director de Voos Espaciais Tripulados, Microgravidade e Exploração da ESA.
A instalação do laboratório científico europeu Columbus na ISS e o êxito da primeira viagem do Veículo de Transporte Automatizado (ATV) Júlio Verne relançaram os trabalhos da ESA na estação orbital. "É necessária uma nova geração de exploradores para seguir os passos de Cristóvão Colombo e rumar em direcção a novos mundos", afirmou Sacotte.