"Livro do Desassossego" traduzido para checo

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Fernando Pessoa já foi traduzido em quase 30 línguas DR

Numa nota sobre a edição, o Instituto de Camões fala de Lidmilová como um “um nome de referência no mundo das letras, dentro e fora do seu país”, que tem “dedicado a maior parte da sua vida à tradução de obras de referência em Língua Portuguesa e de grandes autores lusos, facto que já lhe valeu inúmeras distinções e prémios internacionais”.

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Numa nota sobre a edição, o Instituto de Camões fala de Lidmilová como um “um nome de referência no mundo das letras, dentro e fora do seu país”, que tem “dedicado a maior parte da sua vida à tradução de obras de referência em Língua Portuguesa e de grandes autores lusos, facto que já lhe valeu inúmeras distinções e prémios internacionais”.

Para Joaquim José Coelho Ramos, leitor de Língua e Cultura Portuguesa na Universidade Carlos IV, de Praga, com a versão em checo do “Livro do desassossego", consagra-se a ideia de Lidmilová como grande tradutora, “dotada de uma sensibilidade e de uma perfeição técnica que justificam a grande procura dos seus trabalhos por parte dos leitores”.

À imagem do que fez com outros heterónimos, também na tradução do livro de Bernardo Soares , Lidmilová acrescentou uma biografia, em que o descreveu como “ajudante de guarda-livros” em Lisboa, aparentando 30 anos, “magro, mais alto que baixo, curvado exageradamente quando sentado, mas menos quando em pé, vestido com um certo desleixo não inteiramente desleixado".

Fernando Pessoa, o poeta que não queria ser conhecido, tornou-se um dos poetas mais lidos a nível internacional, tendo sido traduzido para línguas tão diversas como o castelhano, o japonês, o neerlandês ou o russo.