Morreu Adelaide Aboim Inglez, militante histórica do PCP

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Maria Adelaide ligou os militantes comunistas presos nas cadeias fascistas com a organização do PCP no exterior Rui Gaudêncio/PÚBLICO (arquivo)

Presa por duas vezes, passou dois anos na cadeia de Caxias, tendo desempenhado várias tarefas clandestinas, das quais se destacam o seu papel na ligação entre militantes comunistas presos nas cadeias fascistas e a organização do PCP no exterior, assim como na luta de solidariedade pela libertação dos presos políticos.

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Presa por duas vezes, passou dois anos na cadeia de Caxias, tendo desempenhado várias tarefas clandestinas, das quais se destacam o seu papel na ligação entre militantes comunistas presos nas cadeias fascistas e a organização do PCP no exterior, assim como na luta de solidariedade pela libertação dos presos políticos.

Entre 1968 e 1975, por indicação do partido, residiu em Moscovo com Carlos Aboim Inglez, seu companheiro, refere a nota do PCP.

O corpo de Maria Adelaide Aboim Inglez estará a partir das 15h30 de domingo na Igreja de S. Francisco de Assis, na Avenida Afonso III, partindo o seu funeral na segunda-feira, às 15h30, para o Cemitério do Alto de S. João.