CTT vão processar DECO/Proteste por ter divulgado estudo difamatório "com indícios de má fé"

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A Deco apontou várias falhas nos serviços, nomeadamente na verificação da correspondência registada Nelson Garrido (arquivo)

Em declarações à agência Lusa, o director de comunicação da empresa, Luís Andrade, explicou que o estudo contém "graves deficiências" do ponto de vista da amostragem e das variáveis assinaladas.

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Em declarações à agência Lusa, o director de comunicação da empresa, Luís Andrade, explicou que o estudo contém "graves deficiências" do ponto de vista da amostragem e das variáveis assinaladas.

"Aborda seis situações quando poderia ter analisado 50, visitou 300 estações de correios, deixando de fora 90 por cento da rede e escolhe situações que são pouco representativas ou irrelevantes para a relação dos clientes dos CTT", enumerou.

Os CTT consideram assim que o estudo da DECO/Proteste teve essencialmente objectivos comerciais, tendo sido o seu resultado apresentado de uma forma "sensacionalista" que atenta contra a dignidade dos trabalhadores dos correios.

A DECO anunciou segunda-feira ter visitado 300 estações dos CTT, onde verificou várias falhas nos serviços prestados, nomeadamente na verificação da correspondência registada, na pouca preparação dos operadores e nos horários "pouco convenientes" aos seus utilizadores.

Nas estações dos CTT visitadas, a DECO concluiu que "muitas não estão preparadas para informar sobre várias situações, desde reclamar uma carta extraviada à subscrição de certificados de aforro".

Os tempos de espera ao balcão de "mais de meia hora" foram também apontados pela DECO como "sinais de degradação do serviço" dos CTT.