Grupo Espírito Santo "repudia insinuações" do BE sobre empreendimento na Herdade da Comporta

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O BES acusa Louçã de "tom de impunidade trauliteira" Daniel Rocha (arquivo)

Durante uma visita à zona onde será implantado o futuro empreendimento turístico da Comporta, na zona de Grândola, Louçã afirmou que além da “destruição de zonas protegidas” está também em causa “a facilidade com que os negócios se fazem contra o interesse público”, acusando o Banco Espírito Santo de estar envolvido em outras casos como o Portucale ou o dos submarinos durante o Executivo PSD/CDS-PP.

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Durante uma visita à zona onde será implantado o futuro empreendimento turístico da Comporta, na zona de Grândola, Louçã afirmou que além da “destruição de zonas protegidas” está também em causa “a facilidade com que os negócios se fazem contra o interesse público”, acusando o Banco Espírito Santo de estar envolvido em outras casos como o Portucale ou o dos submarinos durante o Executivo PSD/CDS-PP.

"O povo tem uma expressão que se aplica muito bem ao grupo Espírito Santo: é como o piolho na costura, está por todo o lado. Investiga-se o caso Portucale - um milhão de euros nas contas do CDS - e, vamos ver: Espírito Santo", disse. "No caso dos submarinos - 24 milhões de euros que aparecem numa conta em Inglaterra - também um favorecimento do CDS - e lá está: Banco Espírito Santo", acrescentou Louçã.

Num comunicado enviado ao PÚBLICO, o Grupo Espírito Santo, que afirma respeitar “as regras que regem as actividades que desenvolve nos vários sectores da economia”, “repudia em absoluto as insinuações” de Louçã e denuncia o “tom de impunidade trauliteira que o mesmo utilizou”.

O grupo considera não se justificar a “mentira, os insultos e a desinformação” que atribui ao líder do Bloco de Esquerda.