Portugal começa a tratar resíduos industriais perigosos na Chamusca em Junho

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Cada um dos centros vai tratar entre 80 mil a 150 mil toneladas de resíduos industriais por ano PÚBLICO (Arquivo)

Cada um dos centros vai tratar entre 80 mil a 150 mil toneladas de resíduos industriais por ano, embora a capacidade máxima de cada complexo ultrapasse as 200 mil toneladas.

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Cada um dos centros vai tratar entre 80 mil a 150 mil toneladas de resíduos industriais por ano, embora a capacidade máxima de cada complexo ultrapasse as 200 mil toneladas.

"As obras vão estar concluídas em Março. Depois falta o licenciamento [da Agência Portuguesa para o Ambiente], que deve demorar cerca de um mês, e vamos inaugurar no início de Junho", afirmou Frederico Macedo Santos da Ecodeal, consórcio que detém um dos dois centros.

Além de um aterro, cada centro vai ter unidades de descontaminação de solos, de solidificação-estabilização, de classificação e transferência (onde são analisados os resíduos que chegam e encaminhados para os vários tratamentos), de tratamento de embalagens (que contêm os resíduos), tratamento físico-químico orgânico e inorgânico, tratamento biológico, de evapo-oxidação, de desidratação de lamas e de tratamento de óleos usados.

Perto de Constância, o Ecoparque da Chamusca alberga já o aterro sanitário de resíduos sólidos urbanos da RESITEJO e o aterro de resíduos industriais banais de Santarém (RIBTEJO).

O concurso dos CIRVER foi lançado em Junho de 2004, tendo-se candidatado nove concorrentes dos quais oito propuseram construir centros de tratamento na Chamusca.