Barco com 23 imigrantes clandestinos interceptado em Olhão, depois de quatro dias à deriva

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O barco foi detectado ao largo da ilha da Culatra Rui Gaudêncio/PÚBLICO (arquivo)

Durante as operações quatro imigrantes fugiram das autoridades e ter-se-ão atirado ao mar, estando ainda por localizar pela PJ e pelo SEF.

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Durante as operações quatro imigrantes fugiram das autoridades e ter-se-ão atirado ao mar, estando ainda por localizar pela PJ e pelo SEF.

Pelo menos outros 15 ocupantes do barco tiveram de ser assistidos no local devido a problemas de hipotermina e desidratação e dois deles foram transportados para o Hospital Distrital de Faro.

As primeiras informações davam conta de vítimas mortais, mas as autoridades não confirmam a existência de mortos.

A operação de resgate foi efectuada com a ajuda de meios da Marinha, PJ, PSP e Bombeiros - incluindo a utilização de um helicóptero.

No local estiveram barcos da Marinha, que tentaram rebocar a embarcação utilizada pelo grupo para entrar em Portugal.

De acordo com informações recolhidas pela SIC, o grupo de imigrantes saiu de Marrocos, a bordo de um pequeno barco de madeira com um motor de baixa potência, com destino a Espanha. Contudo, acabariam por vir dar à costa algarvia e estavam há quatro dias sem comer, nem beber.

Este é o primeiro caso de imigrantes oriundos de África que tentam entrar na Europa através da costa portuguesa, sendo no entanto frequente este tipo de casos na costa de Espanha.

A Governadora Civil de Faro deverá dar uma conferência de imprensa sobre o incidente, ainda hoje.