BCP: Teixeira Duarte diz a Jardim Gonçalves que o banco precisa de mudar dirigentes

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Teixeira Duarte defende a mudança do modelo de governação do banco, actualmente dualista (com Conselho Geral e de Supervisão e Conselho de Administração executivo), para um modelo monista, onde exista apenas um Conselho de Administração, de onde sai uma comissão executiva.

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Teixeira Duarte defende a mudança do modelo de governação do banco, actualmente dualista (com Conselho Geral e de Supervisão e Conselho de Administração executivo), para um modelo monista, onde exista apenas um Conselho de Administração, de onde sai uma comissão executiva.

Teixeira Duarte, oficialmente com cerca de 6,7 por cento do capital, aconselha ainda a Comissão do Governo Societário, remodelada na passada segunda-feira, com o objectivo de discutir as mudanças a introduzir no sistema de governação do banco, a ouvir todos os accionistas do BCP.

Hoje, o banco belga-holandês Fortis (que nos últimos anos tem sido um accionista de referência do BCP) anunciou que se preparava para vender a sua posição na instituição portuguesa. Todo o bloco de 140 milhões de acções, representativas de 3,9 por cento do capital, foi já transaccionado fora de bolsa. Desconhece-se ainda quem foi o comprador.

No início da batalha entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto, a Fortis esteve sempre alinhada com este último, tendo surgido na recta final a apoiar Pedro Teixeira Duarte, a quem antes se opusera. Nas últimas assembleias-gerais, a Teixeira Duarte foi o principal suporte do fundador do banco.