As Pragas

É uma premissa que nem é desinteressante, que dá para explorar questões de fé e credulidade, e "As Pragas" esforça-se por construir personagens, criar uma atmosfera, evitar o efeito especial a todo o custo - mas, hoje em dia, a ideia de "cinema degénero" passa mais por seguir formatações rígidas e de pouco serve que o guião de "As Pragas" esteja melhor construído do que é habitual no fantástico americano contemporâneo.

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É uma premissa que nem é desinteressante, que dá para explorar questões de fé e credulidade, e "As Pragas" esforça-se por construir personagens, criar uma atmosfera, evitar o efeito especial a todo o custo - mas, hoje em dia, a ideia de "cinema degénero" passa mais por seguir formatações rígidas e de pouco serve que o guião de "As Pragas" esteja melhor construído do que é habitual no fantástico americano contemporâneo.

Dê-se de barato ao realizador Stephen Hopkins (queganhou tarimba na série B em inícios de carreira antes de ir para a televisão criar "24") algum talento atmosférico, mas a verdade é que às tantas "As Pragas" mete a velocidade de cruzeiro e em vez de ascender ao filme de terror adulto tomba na série B com pretensões. E anda Hilary Swank aganhar Oscares para isto?