Número de mortos do tiroteio na universidade de Virgínia Tech sobe para 32
Num primeiro balanço do tiroteio, o responsável da polícia da universidade, Wendell Flinchum, confirmou a existência de 20 vítimas mortais, indicando que algumas destas eram estudantes mortos numa sala de aula. O responsável adiantou que o atirador é um dos mortos. “Não sabemos se o atirador era ou não um estudante”, acrescentou. Desconhece-se ainda se agiu sozinho ou se o ataque foi perpetrado por mais indivíduos. A polícia está a investigar essa hipótese.
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Num primeiro balanço do tiroteio, o responsável da polícia da universidade, Wendell Flinchum, confirmou a existência de 20 vítimas mortais, indicando que algumas destas eram estudantes mortos numa sala de aula. O responsável adiantou que o atirador é um dos mortos. “Não sabemos se o atirador era ou não um estudante”, acrescentou. Desconhece-se ainda se agiu sozinho ou se o ataque foi perpetrado por mais indivíduos. A polícia está a investigar essa hipótese.
Os hospitais da região receberam pouco após o incidente pelo menos 21 feridos, um deles em estado crítico, mas segundo os últimos dados avançados pela Fox News pelo mais oito pessoas deram entrada em unidades hospitalares.
Segundo o reitor da universidade, Charles Steger, houve um primeiro alerta às 07h15 (hora local) para um tiroteio no West Ambler Johnston Hall, um dormitório do campus, dando conta de várias pessoas atingidas a tiro. A polícia foi mobilizada para o local e "mais de duas horas depois" receberam a informação de um segundo tiroteio no Norris Hall, um segundo edifício no outro extremo do campus, onde funciona o departamento de Ciência e Engenharia. "Em ambos os tiroteios houve vítimas", especificou o reitor.
Está por apurar o que motivou este ataque ocorrido na universidade centenária de Virginia Tech, situada 400 quilómetros a sudoeste de Washington, que acolhe cerca de 28 mil estudantes para vários cursos, essencialmente científicas.
Segundo a página da universidade na Internet, a direcção estava desde ontem a oferecer uma recompensa de cinco mil dólares por informações que levassem à detenção dos responsáveis por dois falsos alertas de bomba, recebidos a 2 e 13 deste mês.
No início deste ano lectivo, a universidade tinha sido abalada por outro incidente violento, revela a imprensa americana. Um prisioneiro que se evadiu de uma cadeia nos arredores barricou-se na universidade, tendo assassinado um segurança e um polícia antes de ser detido.
Este é já considerado um dos piores ataques armados numa universidade nos Estados Unidos, desde que Charles Whitman subiu a uma torre da Universidade do Texas em Austin e disparou sobre estudantes, em Agosto de 1966. Quinze pessoas morreram e 31 pessoas ficaram feridas.
Na próxima quinta-feira, passam-se oito anos sobre outro tiroteio que abalou os norte-americanos. A 19 de Abril de 1999, no Liceu de Columbine, em Littleton, no estado norte-americano do Colorado, os estudantes Eric Harris e Dyland Klebold mataram a tiro 12 dos seus colegas e um professor, antes de cometerem suicídio. O incidente ficou conhecido como o "massacre de Columbine".