Maternidade de Cascais mantém-se no concelho até conclusão do novo hospital

Foto
A maternidade de Cascais tem três a quatro partos por dia de média anual, os mínimos imposto pelo ministério Adriano Miranda/PÚBLICO (arquivo)

Na semana passada, a Câmara de Cascais apelara ao Governo para manter a maternidade no centro hospitalar do concelho, numa deliberação aprovada em reunião do executivo municipal que se pronunciava contra a transferência temporária desta valência para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na semana passada, a Câmara de Cascais apelara ao Governo para manter a maternidade no centro hospitalar do concelho, numa deliberação aprovada em reunião do executivo municipal que se pronunciava contra a transferência temporária desta valência para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa.

Hoje, o presidente da autarquia, António Capucho (PSD), anunciou ter recebido uma notificação do ministro da Saúde, Correia de Campos, em que o governante diz concordar com os "argumentos aduzidos na moção", nomeadamente quanto à "existência de mais inconvenientes que vantagens na utilização temporária do espaço do Hospital de S. Francisco Xavier".

Na opinião de António Capucho, a maternidade "é um equipamento que funciona bem e, com os três a quatro partos por dia de média anual, está no limite do número de partos mínimos imposto pelo ministério da Saúde".

O novo hospital, "nesta valência, vai abarcar os concelhos de Cascais e Sintra", revelou o autarca.

A câmara já iniciou as obras dos acessos ao novo hospital de Cascais, adiantando que para o terceiro trimestre deste ano está previsto o início dos trabalhos de construção do novo edifício, que deverá ficar pronto dentro de dois anos.

As extensões de saúde de S. João, a abrir em Abril; de Alcabideche, com abertura posterior; e de S. Domingos de Rana, cujas obras terminam em Maio, ainda não estão ao serviço da população "devido a questões burocráticas relacionadas com a complexidade do equipamento a adquirir", adiantou António Capucho.