Mário Lino: aeroporto da Ota antes de 2017 é "um compromisso pessoal"

Fotogaleria

"O projecto de construção do novo aeroporto da Ota está muito atrasado e Portugal corre o risco de perder competitividade", afirmou Mário Lino, no final da sessão de abertura da conferência internacional Transporte Marítimo, Portos e Globalização das Economias, que decorre em Lisboa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"O projecto de construção do novo aeroporto da Ota está muito atrasado e Portugal corre o risco de perder competitividade", afirmou Mário Lino, no final da sessão de abertura da conferência internacional Transporte Marítimo, Portos e Globalização das Economias, que decorre em Lisboa.

Para Mário Lino, "os grandes projectos como o novo aeroporto da Ota e o TGV são projectos que, inexplicavelmente, têm contado com uma oposição sistemática, nomeadamente do Partido Social Democrata [PSD]", o que "cria dificuldades nas candidaturas aos fundos comunitários".

"O PSD está sem visão estratégica, o que eu acho que é péssimo para o país", lamentou Mário Lino.

No discurso que proferiu durante a sessão de abertura da conferência, o ministro realçou o facto de Portugal ter uma "localização estratégica privilegiada", que lhe permite desenvolver, "com vantagens competitivas, ligações privilegiadas com o continente africano, com a Europa do Norte e com a Europa Mediterrânica e entre o continente europeu e o continente americano".

Mário Lino deu a conhecer os três projectos que integram o plano que o Governo está a desenvolver, num investimento global de 842 milhões de euros, que visa garantir "a articulação entre os sistemas portuário e ferroviário nacionais" e aumentar "a competitividade global dos principais portos portugueses".