Taça UEFA: Fernando Santos lamenta dez minutos de desorientação
Fernando Santos considerou que a equipa lisboeta vacilou de forma inexplicável após a saída do defesa brasileiro Luisão (lesionado) e que os parisienses aproveitaram a ocasião para marcar dois golos, "anulando" o tento inaugural de Simão, apontado aos nove minutos.
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Fernando Santos considerou que a equipa lisboeta vacilou de forma inexplicável após a saída do defesa brasileiro Luisão (lesionado) e que os parisienses aproveitaram a ocasião para marcar dois golos, "anulando" o tento inaugural de Simão, apontado aos nove minutos.
"O momento da substituição forçada de Luisão marcou o jogo. A equipa desorientou-se e cometeu alguns erros, porque foi necessária uma troca de lugares. Perdemos o Norte durante dez minutos", explicou Fernando Santos, na entrevista rápida após o encontro de Paris, transmitida na RTP1.
O técnico enalteceu os "35 minutos iniciais de grande nível", durante os quais o Benfica "dominou o jogo" e lamentou que "não seja possível riscar os dez minutos" em que o Paris SG obteve os seus golos, marcados pelo português Pauleta (36') e pelo francês Frau (41').
"Na segunda parte equilibrámos o jogo e desperdiçámos duas grandes ocasiões de golo. Apesar de não estarmos em vantagem na eliminatória, podemos dar a volta ao resultado no nosso estádio, com o apoio do nosso público", defendeu Fernando Santos.
O avançado Simão teve uma leitura semelhante, valorizando os "35 minutos iniciais fantásticos", durante os quais o Benfica "jogou muito bem e marcou um golo", mas depois foi incapaz de explicar o inexplicável. "Foi inexplicável. Quem joga como nós o fizemos não merece sofrer dois golos desta forma. Mas está tudo em aberto para o Estádio da Luz, onde teremos um apoio fantástico, como aliás tivemos aqui", sustentou Simão, aludindo ao incentivo dos imigrantes presentes no estádio da capital francesa.
O avançado Pauleta considerou que o Benfica "demonstrou possuir uma grande equipa", destacando a "grande experiência" dos jogadores da equipa lisboeta, e antecipou uma "segunda mão muito difícil", em Portugal.