Grupo Civilização quer criar rede nacional de livrarias

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Pedro Moura Bessa quer abrir duas novas livrarias por ano DR

Pedro Moura Bessa, presidente do Grupo LMB, holding que detém a Civilização Editora e as livrarias Bulhosa, garantiu que a aquisição das Livrarias Leitura "está pendente apenas de pequenos acertos" e deverá concretizar-se dentro de dias.

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Pedro Moura Bessa, presidente do Grupo LMB, holding que detém a Civilização Editora e as livrarias Bulhosa, garantiu que a aquisição das Livrarias Leitura "está pendente apenas de pequenos acertos" e deverá concretizar-se dentro de dias.

O grupo já possui editora, gráfica e distribuição e pretende continuar com uma política de aquisições de "livrarias com um nome forte, espalhadas pelo país", adiantou.

Para já, a designação das livrarias Leitura e das Bulhosa deverá manter-se "mas poderá mudar no futuro", e quanto ao perfil de ambas "será aproveitada a associação do know-how com a referência nacional e a grande oferta de temáticas das áreas da arte e livros estrangeiros" das lojas do Porto.

Grupo quer abrir duas novas livrarias por ano

O Grupo Civilização adquiriu há um ano as sete livrarias Bulhosa, dispersas pela Grande Lisboa, e, com a aquisição das três livrarias Leitura, prossegue a sua filosofia de aquisições para concretizar o projecto de uma rede nacional de lojas neste sector.

"A ideia é ter uma presença nacional, adquirir a participação noutras lojas e abrir duas novas livrarias por ano", declarou Pedro Moura Bessa, manifestando-se convicto das potencialidades do mercado português nesta área.

"Apesar da crise há muita gente que continua a ler e uma parte do público que não encontra aquilo que procura nas livrarias. Há sobretudo uma grande falha na área do livro estrangeiro e queremos suprir isso. A aquisição da Leitura pode ajudar nesse sentido", justificou.

O fundador da Leitura, José Carvalho Branco - em conjunto com o livreiro Fernando Fernandes, que se retirou no final dos anos 90 - faleceu em Julho úlimo deixando a empresa criada em 1968 nas mãos dos herdeiros, que, por seu turno , decidiram vender as três livrarias.